Um adolescente de 15 anos foi impedido de cometer estupro virtual, quando existe a coação à prática de atos libidinosos mediante violência psicológica, mesmo sem contato físico direto.
ANÚNCIO
De acordo com o portal de notícias Fato Paulista, os “observadores digitais” da Polícia Civil de São Paulo efetuaram a prisão no município de Simplício Mendes, no Piauí, na semana ada.
As investigações aconteciam em um grupo de uma rede social que promovia crimes como “desafios” e o obrigava as vítimas a exibirem ao vivo, que disponibilizavam também vídeos na comunidade digital sob a ameaça de que teriam imagens e conversas comprometedoras divulgadas caso não obedecessem.
O menor infrator não só propagava o estupro virtual e a automutilação, mas também obrigava as vítimas, por meio de ameaças, a torturar outras vítimas, geralmente os irmãos mais novos, como “desafios”, além de animais.
O jovem que foi preso se destacou entre os oficiais da investigação por ser extremamente violento. As equipes descobriram que o adolescente usava dados cadastrais da avó para ar as redes sociais onde propagava a violência.
A Secretaria de Segurança Pública SP declarou que os policiais civis que atuam como “observadores digitais” seguem monitorando as plataformas digitais para tentar impedir a propagação desses abusos, que ocorrem especialmente durante a madrugada.
Leia mais:
ANÚNCIO
Homem se disfarça com roupas e peruca para tentar fugir da prisão
Homem é preso por raptar e estuprar uma adolescente de 13 anos na rua