Esta semana a Agência Pública trouxe relatos de vítimas que acusam o padre Bernardino de estupro de vulnerável. Estima-se que o sacerdote teria feito pelo menos 50 vítimas entre os anos de 1975 e 2016, em maioria, meninas entre 3 e 11 anos de idade.
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Atualmente, ao menos sete denunciantes, firmam que foram vítimas do religioso na infância. No ano ado, Bernardino foi indiciado por estupro de vulnerável e aguarda desde então o julgamento em casa, com uso de tornozeleira eletrônica.
O padre, que exercia suas funções em cidades de Minas Gerais, é investigado desde 2021 e chegou a ser preso preventivamente em Juatuba, interior de Minas, em 23 de outubro de 2024, mas ficou apenas um mês na penitenciária.
A decisão foi revertida para aguardar o julgamento em casa sob a alegação de que é diabético, idoso e sofre de depressão.
As vítimas e familiares chegaram a criar um perfil no Instagram chamado Vítimas do Santo do Paraíso, sendo Paraíso o nome de um bairro na região leste da capital mineira, Belo Horizonte, onde por mais de três décadas Bernardino Batista atuou como padre da Igreja Católica.
O caso cairia no esquecimento se não fosse a descoberta, pelas próprias vítimas, de uma criança que teria sido abusada por Bernardino em 2016, aos 4 anos de idade. Diferentemente dos outros casos, o suposto crime contra ela ainda não havia prescrito.
Bernardino cometia os crimes sem fazer uso de armas, mas é acusado em alguns casos até mesmo de conjunção carnal. Ele ainda chegou a ser diretor de escola infantil, o que lhe garantia o respeito dos pais e da comunidade.
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De acordo com a Justiça, a previsão é de que o julgamento do caso que envolve Bernardino Batista dos Santos ocorra até o fim de 2025.
Para ler mais detalhes sobre o as acusações, leia as histórias compartilhadas com exclusividade à Pública.