O mundo está testemunhando o relacionamento próximo entre Elon Musk e o presidente dos EUA, Donald Trump. Esse link chamou a atenção de um grupo de senadores democratas, que exigem uma investigação sobre o magnata sul-africano por suposta corrupção em acordos comerciais com a Starlink, uma empresa de satélites que se beneficia da SpaceX.
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Ambas as empresas, lideradas por Elon Musk, poderiam ter recebido benefícios comerciais no início do mandato de Donald Trump nos Estados Unidos.
Um grupo de três senadores democratas enviou uma carta a autoridades federais, incluindo a procuradora-geral Pam Bondi e Jamieson Greer, diretor interino do Escritório de Ética Governamental dos EUA.
Na carta, eles explicam a necessidade de uma investigação sobre Elon Musk para apurar se houve corrupção na obtenção de benefícios governamentais para suas empresas, após um relatório de legisladores dos EUA.

“Relatos indicam que o Sr. Musk pode estar usando sua posição oficial e proximidade com o presidente para ganho financeiro pessoal, inclusive às custas dos consumidores americanos e dos interesses da política externa do país. Essas ações levantam questões sobre se o Sr. Musk ou outros funcionários do governo podem estar violando a ética ou outras leis”, diz a carta dos senadores.
A investigação foi motivada por declarações recentes de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. O executivo teria recomendado que países como Lesoto e Índia (com tarifas bastante altas) aprovassem as licenças de operação da Starlink.
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“Sugerir que um governo estrangeiro adote a Starlink em troca de alívio tarifário parece ser um caso clássico de corrupção”, disseram os senadores democratas.
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A investigação está sendo liderada pelos seguintes nomes: Elizabeth Warren (D-Massachusetts), membro sênior do Comitê de Bancos, Habitação e Assuntos Urbanos do Senado; Mark Warner (D-Va.), vice-presidente do Comitê Seleto de Inteligência; e Jeanne Shaheen (D-N.H.), membro sênior do Comitê de Relações Exteriores do Senado.
